Arquivo para janeiro \27\-03:00 2008

Tão estranho quanto a ficção

Há pouco, terminei de assistir um filme (indicado pelo meu amigo Israel (aliás, obrigado)) chamado ‘Mais Estranho Que A Ficção’ (Stranger Than Fiction) e o negócio é o seguinte: O filme conta a história de um homem comum, Harold Crick, que derrepente vê que sua vida é uma história, ok a vida de todo mundo é uma historia, mas a dele é diferente por que de fato, É uma historia, com uma narradora e tudo. E o lance é esse, ele derrepente começa a ouvir a narradora de sua própria historia, dai o filme segue (não vou ficar contando o filme todo).

Contudo, uma parte me chamou mais a atenção que as demais: Harold começa a pensar um desejo que ele tinha quando criança, que seja, e que nunca realizou, e então percebe um: Aprender a tocar guitarra! E lá vai ele á uma loja com 122 guitarras, 732 cordas, 257 toca-discos e 189 botões de volume (isso é contado no filme), começa então a busca pela guitarra perfeita para ele, e dentre várias opções, Harold escolhe uma Fender verde. Então nas cenas seguintes é mostrado Harold tocando pela primeira vez e enfim aprendendo uma música.

Nada demais, nem pra vocês, nem pro filme, já que esse não é o tema principal. Entretanto, pra mim foi a cena que mais me chamou a atenção pois comecei a lembrar de algumas coisas e uma pessoa em particular. Imaginemos a narração:

“E la estava Richard, deitado em seu sofá laranja, coberto com seu edredon colorido olhando atentamente a TV, e enquanto via Harold comprar uma guitarra, pensava qual guitarra ele gostaria de ter e qual música tocaria, mas, depois de 2 segundos os pensamentos cessam e Richard imediatamente lembra-se de qual música gostaria de tocar. Não apenas a música, mas o motivo também estava definido. Diferente de Harold, Richard não tinha um desejo reprimido de infância sobre tocar guitarra, mas tal qual a situação de sua vida atual, Richard pensou “Preciso fazer isso também… Preciso parar de perder tempo e aprender a tocar guitarra…”. E após um lapso de pensamentos sobre se tudo era uma bela coincidência, Richard volta a sua atenção para o filme e decide terminar de pensar isso depois, escrevendo em seu blog.”

Lógico, não ficou tão bom quanto as narrações do filme, mas é mais ou menos isso. Contanto que a pessoa lembrada entenda, pra mim está ótimo.

O négocio é que de algum jeito aquela cena mexeu comigo… A história em si do filme me fez perceber algumas coisas importantes e pelo menos por enquanto meu desejo converte-se em uma linha:

Preciso aprender a tocar guitarra.

Infelizmente isso é um pouco complicado… Mas, ai está o número 49 da minha lista de coisas para fazer antes de morrer.

E por que meu relógio não me ajuda? Quero um relógio igual do Harold.

PS. “Eu, assim como Deus, não jogo dados e não acredito em coincidencias, só em possibilidades” – V (V de Vingança)

Xadrez

É, mais um post metafórico, e a metáfora da vez é: Xadrez.

Benjamin Franklin disse: “Life is a kind of Chess” (Algo como “A vida é um tipo de Xadrez”), e ele estava tão certo quanto Lewis Caroll quando escreveu ‘Alice No País do Espelho’. Explicando: No livro Alice vai para o país do espelho, ou seja la o que for aquilo, o que importa é que o mundo todo é dividido em quadrados, ou melhor, casas de um tabuleiro gigante de xadrez, cada qual com sua particularidade, e, claro, personagens representando as peças. A pobre Alice começa como um peão e basta chegar na oitava casa para se tornar rainha. E então ela participa durante um tempo de um enorme jogo de xadrez, entretanto, não é um simples jogo e sim a vida dela e dos demais personagens.

Feita a introdução, pausa. Voltamos logo após os comerciais!

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Voltamos.

A situação é a seguinte: Analise bem sua vida, seus amigos e tudo mais, você vai se encontrar num grande tabuleiro de xadrez, cheio de casas, cheio de etapas, movimentos e peças. A diferença é que as peças constantemente mudam! É possível reconhecer quem é quem, basta analisar bem. Os peões são facilmente reconhecidos, aqueles que não tem importância aparente, digamos, descartáveis e que não representam nada, alem de peões. Os demais até se equivalem, com exceção, é claro, do Rei e da Rainha.

Ok, e qual peça eu sou? Qual peça você é? Simples, o Rei. Se você morrer, acaba o jogo, ou como diria um professor meu, ‘Game Over pra você’… Parece bem óbvio não? Isso se aplica a todos, não importa se você for mulher, no contexto do jogo você ainda é o Rei, mesmo por que se a Rainha sair do jogo, ele continuará sem ela. Falando em Rainha, eis uma coisa que você deveria procurar bem! A Rainha é a peça mais importante e mais útil do jogo, logo, torna-se essencial. A Rainha provavelmente é a pessoa que será única para você, muito a frente das outras peças! Contudo a Rainha pode morrer, e podem surgir outras… Existem também aqueles que podem ter várias Rainhas, mas se for o caso, o adversário é tão ruim e o jogo tão fácil… Que perde a graça…

Mais uma pausa antes do ultimo bloco.

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Voltamos novamente.

Pense nisso: Se é um jogo, existe um adversário que joga contra você (ok, é possível jogar sozinho, mas isso é treino, não jogo). Então quem é? Eu diria que é o destino… O destino cria obstáculos, cria situações, põem peças em seu caminho, te dá ‘xeques’ e assim vai. Resta a você saber como jogar com isso e o que fazer. Ah, alguns podem dizer que o adversário é Deus… Até que faz sentido…

Ok, e daí? E daí que como no xadrez, você pode sempre virar o jogo, ou não deve se desanimar, mesmo quando o Rei está sozinho no tabuleiro, ele pode não perder, ainda resta o empate. Ou arrume novas peças (não, no jogo isso não é permitido), vá em frente, lute, batalhe, pense em estratégias, pense no que fazer, pense como anular as probabilidades de derrota, seilá! SE VIRE! O tabuleiro está armado, as peças estão se movendo, e o relógio esta correndo.

Um ultimo conselho: Descubra quem é sua Rainha e use bem suas peças, até os peões, que se bem usados tornam-se peças importantes, e por que não até Rainhas, como a pobre Alice?

PS. Na verdade eu não tinha muito o que fazer, ai resolvi escrever, só pelo prazer de escrever alguma coisa mesmo.

PS2. Sim, eu ‘piro na batatinha’ mesmo. E isso ocorre com frequência…

Doppelgänger

Doppelgänger: Monstro capaz de copiar qualquer criatura em questão de modo exato. Entretanto também pode ser considerado uma representação do lado negativo de uma pessoa.

Nas ultimas semanas eu fui amigo do meu querido Doppelganger, parece que secretamente ele agia com Murphy para me prejudicar e fazer de minha vida um pequeno, e nem um pouco divertido, inferno. Incrível como de uma hora pra outro tudo da errado, parece que tudo se perdeu e que não tem solução.

Tudo que há de ruim para sentir, eu senti nos últimos dias. Quase perdi um amigo, quase perdi outra pessoa que eu gosto muito, quase perdi a esperança e com certeza, perdi a paciência.

Mas, a vida é uma caixinha de surpresas, e eu venci meu próprio Doppelgänger. Meu, e de mais ninguém. Venci meu lado sombrio.

Algumas vezes é preciso deixar o orgulho de lado. É preciso pedir desculpas. É preciso saber quando a situação já não está nas suas mãos. É preciso saber a hora de deixar a poeira baixar. Mas, sobretudo, é preciso admitir isso á si mesmo, e deixar que o tempo cuide das coisas, afinal, It’s all about time.

Surge uma nova esperança, é não é o Luke Skywalker! Na verdade não é ninguém, é só uma forma de compreensão, que não importa o que aconteça eu permanecerei Invictus, e tudo dará certo, de uma maneira ou de outra…

“Sou um otimista. Não parece adiantar muito ser outra coisa qualquer.” – Winston Churchill

“beLIEve”

“The best part of ‘BELIEVE’ is the ‘LIE'”, já dizia o ditado.

Sempre, em qualquer lugar, a qualquer hora, vai ter alguém tentando enganar alguém. O Pato engana o mundo com o seu futebol, a Globo engana o Brasil com o BBB, o tempo engana todos com esse negocio de “Amanhã é outro dia”, eu me engano achando que estou enganando alguém, alguem me engana achando que não está me enganando, e esta engana a si mesmo achando isso. Curioso não?

É tudo uma questão de no que você quer acreditar, acredite em promessas, acredite em seus amigos, acredite em sentimentos, intuição, dados, qualquer coisa. Cedo ou tarde você se decepcionará, então é melhor que seja cedo, já que isso é inevitável.

E é ai que vem a parte legal! Decepção não mata, ensina a viver, lembram-se? Então que assim seja, decepcione-se o quanto quiser e o quanto puder, isso só torna as coisas melhores, você se livra do beneficio da duvida e passar a ser dono do seu destino.

Então, quem eu estou querendo enganar dizendo isso? Simples. Eu mesmo.

PS: Sim, post revoltado, chato e nem um pouco legal =)

2008

Em primeiro lugar, Feliz Ano Novo á todos! Muita paz, felicidades, e tudo mais que todo mundo deseja.

Assim como 2007, 2008 merece um post meio ‘especial’, para tal, criei mais uma página intitulada “2008” (PS: Clique aqui!), onde serão listados meus objetivos para o ano que se inicia, e o progresso dos mesmos. Futuros objetivos podem, e devem ser adicionados com o passar do tempo.

Aos que quiserem, acompanhem.

Por hora é tudo que me resta, fazer planos, criar objetivos e traçar metas! Sempre desejando que tudo de certo… Aliás, essa foi a primeira virada de ano em que eu realmente acredito nisso, que tudo dará certo…

É…

PS: Eu acho 2008 mais legal que 2007… Ainda que o ‘7’ se pareça com o ‘2’, o ‘8’ se parece mais com os ’00’. Sabe o que isso significa? Nada. Absolutamente nada.