Arquivo para fevereiro \29\-03:00 2008

Heaven For Everyone

Heaven For Everyone‘ é uma música do Queen, alguns já devem ter ouvido (caso não, deveriam), que traduzindo seria algo como ‘O paraíso para todos’. O 2º trecho da música diz “Nestes dias de reflexões legais, você vem a mim e tudo parece certo. Nestes dias de afetos frios, você se senta perto de mim – e tudo fica bem” …

É o meu caso.

Eu ainda acho curioso o modo como tudo acontece, quando eu penso que nada ficaria bem de fato, ou que as coisas se perderam, ou pior, que eu me perdi, os ventos mudam e trazem consigo novos valores, trazem a paz e felicidade que antes eu buscará.

Mas e o que faz os ventos mudarem?

Ou melhor, quem faz os ventos mudarem?

Eu conheço uma pessoa que diz que pode controlar o vento com o assovio, deve ter sido ela… Com certeza foi ela… E á ela agradeço, imensamente, por sempre que eu precisei ela estava lá, não me deixou fazer besteiras, sendo uma delas talvez a maior de todas que eu poderia fazer… E sabe? Eu ainda não entendi bem como ela faz essa coisa com o vento, mas sempre que aparece traz consigo esses bons ventos que me fazem sorrir.

‘This could be heaven for everyone’ diz outra parte da música… ‘For everyone’ … Para todos, e assim eu quero que seja. Pode parecer clichê, mas eu gostaria que todos compartilhassem desse sentimento que eu sinto, sentimento de ter sempre amigos que te ajudam (mesmo exagerando em elogios) e se preocupam com você, pessoas que riem com você, de você e para você, uma família sempre disposta a ser sua família, gostaria que todos tivessem esse sentimento que nada pode dar errado…

E de fato, não pode dar errado! Coisas boas, se são realmente boas, se são realmente grandes, duram para sempre, e se não for para sempre? Não importa, não importa quando ou se vai acabar, o que importa é que existe. Ninguém nunca disse que tudo seriam flores sempre, mesmo que tiverem prometido, as vezes promessas são quebradas sem intenção, e mais forte que o sentimento da promessa é o sentimento de nunca mais querer que isso se repita…

Não existe um bom jogo de xadrez sem um xeque.

E o que eu poderia fazer? Eu poderia escrever um texto bonito e acabar com o blog… … Nãoooo, isso é tão idiota, o que isso mudaria? Quem faria uma coisa dessas?

Falando em blog, eu não vou dizer que voltarei a fazer textos bons, só vou dizer que vou tentar.

Talvez eu tenha me encontrado novamente, sim, e ainda sou o mesmo, ainda acredito nas mesmas coisas, ainda tenho os mesmos sonhos.

Minha dádiva, é apenas minha dádiva, não mais minha maldição.

“Yeah, this could be heaven for everyone”

PS: E viva os textos dedicados em entre-linhas!

Soundtrack – Parte 2

Mais 5 músicas:

Manchester United – Eric Cantona
Música em tributo á Eric Cantona, lendário nº 7 do Manchester de alguns anos atrás. Música interessante, com bastante destaque nas qualidades de Cantona, “Mais rápido que Alain Prost” e etc. O refrão da música faz menção á famosa frase de cartazes do tempo de Cantona: “Uh lalalala, Thanks France, for Eric Cantona”. A melodia parece á de quem não está nem ai com a vida, com toques de gaita e flauta, a letra como já comentada é boa. Música boa para nada… Talvez uma conversa entre amigos sobre os ídolos do passado.

Rancid – Let Me Go
Rancid é punk, então antes de mais nada a música não é boa, mas eu gosto dela. ‘Correction, I need no direction, let me go just one las time‘ diz a letra, que por sinal é boa dentro dos padrões punk… O vocal é horrível, rouco e sem ritmo, a parte instrumental é descente até, não combina em partes com o vocal, mas serve… Música ruim, mas boa pra quem gosta. Serve para momentos psicodélicos… Eu acho..

Sixpence None The Richer – Kiss Me
Certeza que todo mundo já ouviu essa música uma vez na vida pelo menos… Admito que não conheço essa banda, mas essa música pelo menos é muito boa, apesar de já ter ouvido outras versões de outras bandas e todas se equivalem, mas essa por ser a original leva vantagem. Melodia alegre e confortante… Letra não é grandes coisas, mas é boa e só. Música boa (e sugestiva) para beijar alguem. Duh.

Chris Daughtry – Used To
Uma amiga me passou algumas músicas desse ser ai, Chris Daughtry, mais um ilustre desconhecido que ganhou um American Idol ou algo assim. De umas 6 músicas essa foi a que mais gostei, apesar da voz do rapaz ser deverás normal, e usar muitos recursos popzinhos como extensão de voz, não é ruim… A melodia é meio chata e parecida com outras, mas a letra é sensacional. ‘Can we get this back to how it used to be?‘. Música boa para momentos depressivos pensando em alguem que você perdeu.

Less Than Jake – Look What Happened
Quem me conhece já deve ter ouvido Less Than Jake, afinal é minha banda preferida e eu sempre recomendo, apesar de ninguém nunca gostar. … … Ok, é Skacore, é bem normal ninguém gostar. Essa música é a predileta de muitos fãs já que em teoria é perfeita, nem exagerada demais, nem morta demais, cantada pelos dois vocalistas, com uma introdução de 1 acorde só a música se desenvolve bem, ficando mais intensa nos momentos certos. Melodia bem ao estilo LTJ e letra também, apesar de não ser muito boa. Música para momentos animados, ou qualquer momento pra quem é fã.

E ainda sem inspiração…

“And I swear it’s the last time and I swear it’s my last try”

Hum…

Soundtrack – Parte 1

Devido á falta momentânea de inspiração pra escrever algo legal resolvi fazer algo que eu não precise pensar sobre a vida, o universo e tudo mais, só comentar. O fato é que minha mente esta uma bagunça e se eu fosse escrever algo, seria um texto ruim, chato, possivelmente melancólico e confuso.

Então, como eu disse, resolvi fazer algo que eu não precise pensar sobre a vida, o universo e tudo mais, só comentar… Então vou comentar sobre algumas músicas aleatórias que possuo. Tais comentários virão em ‘packs’ de 5, para não faltar conteúdo caso eu entre novamente numa fase de bloqueio, deixando assim os leitores na mão (Ahhh nossa! Grande coisa vai…)

Pois bem:

The Honkers – Between The Devil And The Deep Blue Sea
Era a música que estava tocando quando eu comecei a escrever, então… Pelo título eu imaginava uma música deveras pesada, mas na verdade é calma, fala sobre amor e ‘beijos na eternidade’, exceto pelas partes que fala sobre um avião pegando foto e ‘Eu vou morrer como um cachorro’ (…). Melodia boa, letra mais ou menos. Música boa para momentos melancólicos, lembranças e posts melancólicos em blogs.

The Beatles – All You Need is Love
Sim, vou comentar até Beatles. Certamente todo mundo já ouviu essa música que diz, basicamente, que você pode fazer tudo que pode ser feito, dizer tudo que pode ser dito, escrever tudo que pode ser escrito e etc, para tal, ‘tudo que você precisa é amor’. John Lennon provavelmente estava certo nessa, já que amor tira a razão e deixa as pessoas meio bestas… Mas eu concordo com a música… Melodia meio chata (principalmente as cornetas), mas a letra é sensacional. Boa para momentos em que se pensa na pessoa amada, e se tem boas esperanças quanto a isso.

Chemical Brothers – Tow Truck
Música á par dos sucessos dos Brothers. Envolvente, ritmada, animadora. O fato de não ter nenhuma letra é normal pelo estilo, então só o que importa é a melodia, que aliás, pode despertar uma vontade de se mexer, logo, é boa. Música ideal para minutos antes de sair de casa, ou como minha irmã prefere, para limpar a casa.

Nintendo – Super Mario Bros (Techno Mix)
Musica do Super Mario Bros remixada… Sinceramente não é legal! Clássicos são clássicos e devem permanecer assim! A música contem alguns efeitos do jogo em si, como o Mario pulando e pegando as moedinhas… Mas isso não muda nada… Não tem letra, a melodia não é legal, simples assim. Música ideal para tocar quando alguem pede para tocar uma música e você quer ser chato.

Jorge Dexler – Al Otro Lado Del Río
Esta música foi a vencedora do Oscar 2005 de melhor canção, com o filme ‘Diários de Motocicleta’. Os que viram o filme devem saber á que se refere, e o quão importante ela é, e de fato devem saber como ela é boa. Melodia perfeita, calma, aconchegante, simples… Perfeita! A letra é igualmente perfeita… “Eu, muito sério, vou remando e bem lá dentro, sorrio…” diz a letra. É uma letra sobre esperança, uma letra que bem la no fundo, fala de felicidade. Música perfeita para o fim do dia, quando você simplesmente para e pensa no que fez… E fica feliz por isso…

E por hoje é só… Talvez esses comentários sejam bons sabe? Talvez eles me ajudem a encontrar o que eu havia perdido… Talvez não seja tão ruim afinal? Só não quero que as pessoas não sorriam por minha causa… Pois minha desgraça é também minha dadiva…

“Eu, muito sério, vou remando e bem lá dentro, sorrio…”

5, 4, 3, 2, 1…

A maioria deve conhecer e se lembrar de um desenho meio antigo, onde um monte de animaizinhos felizes e coloridos viviam nas nuvens e combatiam o mal, faziam festas, competições e festivais, lutavam contra inimigos estranhos e com objetivos distorcidos… Não, não se trata de Malhação, se trata dos ‘Ursinhos Carinhosos’.

Alias, por que o líder dos URSINHOS (veja bem, URSINHOS) CARINHOSOS era um Leão?

Sem contar aquele elefante infiltrado ali… Se não me engano tambem tinha um guaxinim… E um pinguim… RISOS RISOS ESSES URSINHOS SEMPRE DE BRINKS CA GALERE RISOS
Enfim, eu lembro de alguns, Ternura, Sonho, Coração, Coragem? … Ah, em teoria era um desenho legal, diferente, afinal não é todo dia que se via ursos coloridos voando em carros feitos de nuvens, soltando raios pelas barriga e salvando o mundo (sempre, todo mundo sempre salva o mundo).

Entretanto o mais legal do desenho não eram eles, era o vilão, o Coração Gelado!

Taí um vilão legal.

Eu realmente não lembro o que o Coração Gelado queria, mas ele era legal, do tipo que faria Leôniadas de Sparta recuar e pedir desculpas. Ok, talvez não. Talvez ele quisesse dominar o mundo, fazer o dólar subir, derrubar o Corinthians pra 2ª divisão, tanto faz, o que importa é que ele tinha estilo, um estilo sombrio e sinistro, aquela voz tipica de vilão, a obsessão doentia sobre os Ursinhos Carinhosos, os empregados imbecis e atrapalhados e até tinha um castelo antigo!

Taí um vilão da old school!

Coração Gelado provavelmente nunca completou o seu objetivo, talvez ele nunca tenha dominado a cidade das nuvens ou escravizado os Ursinhos, mas ele nunca desistiu! Ele nunca deixou de tentar, nunca deixou a obsessão dele de lado, nunca pensou em ir atrás dos Ursinhos Gammy por que os Carinhosos eram muito difíceis, nunca contratou o Dante, nunca aceitou mensalão, nunca traiu o movimento punk véio! Coração Gelado nunca desistiu!

Sua aparência ninguém sabe como era… Dizem as más linguás que ele usava dublês nas quintas e sextas-feiras e só fazia a dublagem, não importa… Coração Gelado é conhecido como o grande pai dos Espectros do Anel, dos Dementadores e mais uma centena de personagens do mal. Coração Gelado inspirou centenas de outras obras e pessoas. Hoje, sua imagem é preservada por ONGs e comunidades de fãs, que arrecadam fundos através de bingos e palestras sobre o tema ‘É possível aquecer um Coração Gelado?’.

Depois do sucesso, os Ursinhos Carinhosos se separaram. Há noticias que dizem que Ternura apresenta um reality show na Noruega. Sonho e Coração se casaram e hoje vivem felizes numa mansão na Califórnia, onde criam seus 9 filhos. Cada filho é de uma cor. Um deles por ser mais escuro chegou a ser apontado como pivô de uma possível separação do casal. A mansão fica fechada durante todo inverno, quando toda a família hiberna. Coragem atualmente está desaparecido.

E, nosso amado Coração Gelado as vezes faz aparições publicas em feiras e eventos de caridade, ninguém sabe ao certo onde ele se encontra… Alguns dizem que ganhou na loteria, fez uma plástica e hoje atua em filmes indianos só por prazer, outros dizem apenas que ele se aposentou, mudou-se para o Caribe e hoje sobrevive com a renda de uma pequena loja de pranchas de surf, a qual abriu com o dinheiro da rescisão do contrato com a TV.

Mas… Não importa onde estiver… Coração Gelado estará sempre em nossos corações e em nossos pesadelos.

Coração Gelado, nós te amamos!

PS. Ninguém disse que era pra fazer sentido!

Obrigado

Simplesmente por agradecer… Só queria dizer obrigado…

Obrigado àqueles que me recomendam filmes bons, como ‘Quase Famosos’, ou ‘Tenshi no Tamago’. Filmes que me fazer perder algumas horas do meu dia, que me fazem perder a paciência, o sono e por algum momento me tiram da minha ociosidade.

Obrigado àqueles que sempre me escutam, que sempre conversam, que me aconselham, ouvem minhas lamentações, meus planos, minhas idéias. Aqueles que me vêem mudar de opinião uma vez por dia e depois voltar a ser tudo como era.

Obrigado àqueles que me recomendam livros, como o ‘Caçador de Pipas’, ou ‘Mundo de Sofia’, e me fazem viajar por países distantes, conhecer personagens diferentes, ficar impressionado, triste e, por que não, feliz com as historias.

Obrigado àqueles que me fazem adicionar itens na minha lista de coisas a fazer antes de morrer, ou objetivos para 2008, aqueles que me fazem ter idéias, fazer planos, desejar destinos.

Obrigado àqueles que me ajudam tentando descobrir como se escreve “Obrigado àqueles”

Obrigado àqueles que me recomendam músicas, seja um indie anos 80 ou uma música clássica, seja uma musica romântica de algum filme ou um solo de guitarra.

Obrigado àqueles que se importam e perguntam como foi meu dia, mesmo que não se importem.

Obrigado àqueles que escrevem meu nome em suas agendas, ou mesmo num blog, e mesmo que por um minuto me fazem ter certeza que eu fui e serei lembrado.

Obrigado àqueles que me convidam para jogar algo, seja futebol, seja truco, seja FM, seja o que for, para ter a minha companhia ou simplesmente por não ter nenhuma outra melhor.

Obrigado àqueles que me elogiam, mesmo que não seja verdade. Elogios que me fazem ter orgulho, seja de minhas atitudes, minhas mentiras, minhas virtudes, ou mesmo meus textos sem sentido e sem propósito.

Obrigado àqueles que confiam em mim e me pedem conselhos, ajuda, opiniões, e mesmo que não dêem importância a elas, ao menos quiseram saber se eu me importava.

Obrigado àqueles que se importam.

Obrigado àqueles que não se importam. Esses mostram quem são e não me fazem perder tempo me importando.

Obrigado àqueles que me chamam por nomes carinhos, como ‘fofinho’, ‘coração’, ‘modeleti’, ‘lindo’ e etc. Por mais que sejam exagerados.

Obrigado àqueles que comentam no blog, mesmo que eu não escreva por comentários, mas só por escrever.

Obrigado àqueles que me abraçam quando me encontram, seja por brincadeira, seja por simpatia.

Obrigado àqueles que me dão presentes, lembranças, cartões postais, fotos, textos, moedas, tsurus, fitas e canecas.

Obrigado àqueles que discutem comigo, mesmo que seja uma discussão sem sentido e sem objetivo. Esses que tentam apenas me ajudar, mostrando que estou errado.

Obrigado àqueles que são divertidos, seja falando sobre um filme, ou sobre um tombo em uma festa.

Obrigado àqueles que conversam sobre futebol, mesmo que aja divergência de times, jogadores e opiniões.

Obrigado àqueles que confiam em mim.

Obrigado àqueles que me chamam de ‘imbecil’, de ‘chato’, de ‘noob’, mas também me chamam de ‘amigo’.

Obrigado àqueles que jogam truco comigo, e que, de preferencia, passam sinais certos.

Obrigado àqueles que são sinceros.

Obrigado àqueles que brigam e ficam dias sem falar comigo. Esses não me fazem esquecer que devo ter humildade em pedir desculpas ou força em sustentar minha opinião.

Obrigado àqueles que me recomendam séries, sejam desenhos como Bleach, sejam shows como 24 Horas.

Obrigado àqueles que gostam de mim mesmo depois de eu ter ficado quieto demais e não ter falado o que queria. Á esses só posso pedir uma segunda chance.

Obrigado àqueles que me fazem ter vontade de tocar guitarra, vontade de ir para Brasília, vontade de fazer um bolo, vontade de comprar morangos com chantilly.

Obrigado àqueles que fazem bolos.

Obrigado àqueles que copiam meus smiles, minhas frases, meus estilos ou o que quer que seja.

Obrigado àqueles que fazendo coisas grandes ou pequenas, tem ajudado á formar, modificar e melhorar quem eu sou.

Obrigado à todos.

Obrigado à você.

PS. Obrigado pela atenção!

Jones, Indiana Jones.

Aviso: Esse post não tem o menor intuito de filosofar sobre a vida, o universo e tudo mais.

Desde que entrei de férias comecei minha epopéia de tédio e sem muito o que fazer parti pro tradicional: Livros, baralho, dormir, todo tipo de coisa, e é claro, filmes.

Ainda sim, sem muito o que assistir decidi ver algum filme que eu não lembrava ou nunca tinha visto, parti então para uma das trilogias mais famosas do cinema: Indiana Jones.

Assim como Dr. Jones vai atrás de todo tipo de artefato histórico, fui-me atrás dos filmes! Procurei-os nos locais mais sombrios da internet, lutei com tribos canibais pelas legendas, desvendei mistérios para sincroniza-las e até seduzi as mocinhas no caminho! … Ok, sem exageros, baixei os filmes e os assisti logo, 1 por dia, no meu sofá laranja com meu edredon colorido.

A coisa é que não estou inspirado pra pensar nas questões que são respondidas com ’42’. Então vou escrever o que achei dos filmes… Pra variar um pouco o blog…

O primeiro filme é “Os Caçadores da Arca Perdida” (1981), talvez o mais conhecido dos três. É nele que tem a famosa cena do Indiana Jones correndo daquela bola gigante… Mas sabe que não é tão legal? Eu esperava bem mais dessa cena, sabe quando você espera uma grande coisa, ai ela termina e você pergunta ao vácuo “… Só isso?”. Enfim, o filme é bom, enredo legal, personagens no lugar, mas aja paciência pra ficar aguentando aquele lance de nazistas dominar o mundo, coisa chata… Ah! A tal arca perdida é a arca onde estão as tábuas dos 10 mandamentos de Deus. Merece ai uns 9/10.

Bônus: Assistam isso: http://www.youtube.com/watch?v=GkLXdLgOybE – Genial!

O segundo filme é “O Tempo da Perdição” (1984). Nome sugestivo, já que o filme se perde já no começo… Nosso herói Indiana Jones começa o filme em uma festa na China, de smoking branco e com pinta de galã… Juro que fiquei esperando ele dizer “Bond. James Bond”, mas ele não disse, e quando me dei conta “Indy” (para os íntimos) estava numa selva no meio da Índia lutando contra uma seita que ninguém nunca ouvir falar pra recuperar uma pedra de uma tribo que ninguém também nunca ouviu falar. E o mais interessante é que eles conseguiram colocar uma loira de Hollywood no meio de tudo isso. Mas ok, ele tem credibilidade, ele pula de um avião usando um bote salva-vidas, desliza pelas montanhas e cai em um rio, levando a loira e um chinezinho de 1 metro e meio… E ainda faz piada disso… Mas no total merece uns 7/10.

Já o terceiro filme chama-se “A Última Cruzada” (1989). Esse é legal! Esse é o que vale na trilogia! No filme, Dr. Indiana Jones vai atrás de nada menos que o Cálice Sagrado, aquele mesmo da Santa Ceia. O filme começa bem, e se desenrola melhor ainda, já que, ao contrario do segundo, esse tem pé e tem cabeça, e termina de modo sensacional. A historia é boa, as cenas de ação são legais, as armadilhas são diferentes, entretanto, o ponto forte do filme eu diria que é a presença do pai do Indiana Jones. Palmas para o Dr. Henry Jones, interpretado por ninguém menos que Sean Connery! A presença dele no filme certamente da um ar todo diferente á coisa, parece até outro filme!

Um detalhe interessante do terceiro filme se passa quando Jones Filho e a mocinha do filme estão nas catacumbas, ela vê um desenho da parede e pergunta “O que é isso? É a Arca Perdida?”, Indiana Jones responde “É sim…”, e ela pergunta novamente “Você tem certeza?”, ai Dr. Jones faz uma cara de ‘Ah de novo não’ e responde “Tenho sim…”. O detalhe é que o desenho é exatamente como a arca do primeiro filme. Apenas um detalhe interessante (e legal) de conectividade.

Outro detalhe curioso é a cena do Hitler. Ah sim, os nazistas chatos voltaram. Entretanto, dessa vez, Indiana Jones, vestido de oficial alemão, fica cara a cara com Hitler… E ganha um autográfo dele… ‘Adolf Hitler’. Faltou um ‘Com amor’… Mas tudo bem, dessa vez passa.

Enfim, um filme que tem um 007 e Han Solo fazendo parceria não poderia não ser bom. Merece, no mínimo, um 9,5/10!

Em geral, exceto pelo segundo filme, a trilogia é excelente! Todos aqueles que não tem muito o que fazer e são fãs de cinema deveriam ver, é possível reconhecer muitas influências aos filmes atuais assistindo esses três, e nota-se também como um filme de aventura é e deveria ser. Os diretores atuais poderiam aprender uma ou duas coisas com esses filmes… Apesar que o filme é feito por Steven Spielberg e George Lucas (Star Wars), acho que nem se outros diretores quisessem poderiam fazer algo parecido.

That’s all folks.

PS: É curioso ver o Indiana Jones vestido como nerd, de terno cinza e óculos redondo dando aula em uma universidade… Realmente curioso.

PS2: O 4º filme tem previsão para 22 de Maio de 2008 no Brasil, e se chama “Indiana Jones and the Kingdom of the Crystal Skull”.

Ditado chinês

Existe um ditado chinês que diz: “Há três coisas que não voltam atrás: A flecha lançada. A palavra pronunciada e a oportunidade desperdiçada”

Apenas pense nisso:

“Orkut. Você entra nele e vê que alguém te adicionou. Você adiciona ela também (ou adiciona ela antes, por que não?) .Trocam alguns scraps. Um dos dois passa msn. Vocês começam a conversar. Algum tempo depois se encontram.”

Pergunta: Qual a coisa que mais te surpreende quando vocês se encontram?

Esse fluxo já aconteceu comigo, não uma, nem duas, mas algumas vezes, a diferença foi o tempo de conversa ou em raros momentos, como eu conheci a pessoa. Podem ser dias, podem ser meses ou anos, whatever, eventualmente depois de algum tempo eu vim a encontrar e conhecer algumas delas. E ainda faltam algumas, mas estou trabalhando nisso. Mas esse não é o caso aqui.

Eu comecei a pensar em como foi encontrar estas pessoas, e o que mais me chamou a atenção naquele momento. Em todas eu percebi uma particularidade que não havia reparado ainda.

O que mais me surpreendeu quando eu conheci essas pessoas foi a VOZ.

A voz é a única coisa que você não pode ter de verdade, e naquele momento, naqueles 10 segundos da primeira vez que vocês se encontram, é a única coisa que você tem de novo. Naquele momento, na primeira vez que você ouve a voz da pessoa, não existe ruído de linha telefonica, não existe alteração de volume, microfonia, nada, nem o universo importa, é você, a pessoa e a voz dela.

Conversando você pode imaginar ou ter realmente noção de como é a personalidade da pessoa. Pelas fotos você pode saber com o que ela se parece, e imaginar como ela se porta. Você pode ate imaginar o que ela pensa, mas a voz, isso permanece inacessível até o momento do “Oi”. Nesse momento tudo que você sabia, tudo que você tinha, tudo que você pensava, não significa nada. Tudo é novo, e tudo parece diferente. Tudo é diferente! Por que dai pra frente você percebe que a pessoa existe mesmo, e isso muda tudo.

Algumas pessoas surpreendem mais que outras devido a particularidades. Uns podem ter uma voz grave de narrador e até assustar (certo Kalleo?), outros podem ter uma charmosa linguinha presa (certo Eguika?) e até uma voz meio afeminada (certo Anderson Kazuo? … Just kidding =D), mas todas as vozes são diferentes e surpreendem… Pelo menos á mim!

E depois que você responde? Esses segundos são tão imprescindíveis quanto os primeiros! Por que ai não é mais uma questão da pessoa te cumprimentar, ai é uma questão de vocês dois interagirem mesmo, ai a existência dos dois se une! Durante alguns segundos sem duvida você deve pensar “E agora, o que ele vai dizer?”, “O que ele achou de mim?”, “O que eu faço?”, e “Então essa é a voz dele?”, etc, e passado o momento surpreendente do primeiro som, surgem os momentos seguintes, e a próxima frase provavelmente vai definir como as coisas serão. Esta, a primeira frase é tão importante quanto a palavra, porem não tão impactante.

Enfim… Tome cuidado com a primeira palavra que você falar pra alguém, essa pode ser provavelmente a palavra mais importante entre vocês dois, e não deve ser desperdiçada, por como dizem os chineseses, ela não volta atrás… Nem ela, nem a oportunidade…

PS. Não achei nada pra por de PS, se o PS não vem naturalmente não é um PS…

PS2. Ou seja, me faltaram palavras…